Confiram este post, kibado na íntegra do blog Hoje é um bom dia. Recomendo que leiam até o final! Prometo que não irão se arrepender. ;)
Para maioria de vocês, o dia de hoje não significa absolutamente nada. Pra pequena parcela de nerds que têm namoradas, quatro de junho simboliza aquela semana derradeira antes do dia dos namorados, um período de controle financeiro absoluto na tentativa de espremer alguns dinheiros do orçamento limitado a fim de comprar alguma bobagem qualquer – de última hora – pra parceira.
Entretanto, os mais bem informados entre nós sabem qual é a verdadeira importância do quatro de junho. Esta data será eternamente lembrada e celebrada como o dia em que um sujeito maluco e com as ferramentas certas ao seu alcance se transformou numa espécie de super vilão da vida real ou num ícone da luta do proletariado contra o sistema (dependendo das suas inclinações ideológicas).
Estou falando, é claro, do Killdozer. Que você não conhecia porque é um otaku de merda que passa 80% do seu tempo na internet lendo fanfics eróticas envolvendo personagens de Naruto. Mas fear not, tio Kid aqui vai te explicar a história.
Então tinha esse fulano, o tal do Marvin Heemeyer. O seu Heemeyer morava em Granby, no estado estadunidense de Colorado, e era dono de uma oficina mecânica na cidade.
Em 2001, um departamento qualquer da prefeitura que toma conta desse tipo de negócio decidiu que a área adjacente à oficina do seu Heemeyer seria usada pra construção de uma fábrica de cimento. O senhor Heemeyer, ao perceber que a fábrica meio que cobriria sua pequena oficina e seria péssimo pros negócios, lutou com a prefeitura incessantemente.
E perdeu em todas as instâncias. O Heemeyer se recusou a desistir e começou a coletar assinaturas de seus amigos e familiares, tentando através da petição mudar a idéia da prefeitura. Provando mais uma vez que esse lance de petições é um exercício tão eficiente quanto escrever uma carta ao papai Noel, o plano de Heemeyer falhou miseravelmente. Se o prefeito usou a petição como papel higiênico no mesmo dia em que a recebeu é algo que jamais saberemos, embora eu prefira acreditar que sim.
Sem qualquer alternativa e mais puto do que eu ou você jamais estivemos nessa vida, o seu Heemeyer chutou o pau da barraca. O cara vendeu seu negócio e seu terreno, e passou os próximos seis meses trancafiado na sua oficina construindo a mais vilanesca e cartunesca ferramenta de destruição jamais concebida pela humanidade.
A aterrorizante imagem que você vê acima é o que acontece quando você soma raiva incomensurável + um trator Komatsu D355A + um bocado de metal e concreto. Heemeyer havia decidido que a prefeitura havia acabado com a vida dele, então o lógico passo seguinte seria arrastar toda a cidade pro inferno com ele.
O mecânico passou meses e meses projetando sua máquina de destruição e horror, e ele não deixou nada ao acaso – Heemeyer equipou o trator (que ele havia comprado dois anos antes pra renovar sua oficina) com placas de metal e concreto de vários centímetros de espessura. Além disso, ele também instalou várias câmeras e circuitos de TV que o conferiam 360 graus de visibilidade dentro da cabine do trator, um sistema de purificação de ar, e até mesmo geringonças que disparavam ar comprimido pra manter a linha de visão das câmeras desobstruída de entulhos.
E antes que você pense “mas era só atirar nas câmeras então”, do alto da sua experiência de sniperagem em Battlefront 2, as próprias câmeras eram protegidas em caixas de acrílico a prova de balas de 3 polegadas de grossura. O maluco havia pensado em tudo.
Ah, quase esqueci – ele também tinha ao seu dispor um arsenal de armas automáticas e pistolas. ele havia até tido o cuidado e deixar frestas na armadura do tanque, por onde ele poderia atirar.
No dia fatídico, Heemeyer entrou no seu tanque de guerra improvisado e, mostrando que ele tinha 4 ou 5 culhões, soldou a porta de entrada por dentro. O cumpadi estava plenamente decidido a morrer dentro da sua monstruosidade de metal e concreto.
O trator-tanque (que a mídia apelildou de Killdozer) explodiu pra fora da oficina da forma mais espetacular possível: o sujeito simplesmente passou por cima da parede lateral do prédio com o trator. E dali em diante saiu passando por cima de qualquer outra coisa no seu caminho.
Heemeyer destruiu o prédio da prefeitura, o prédio do corpo de bombeiros, a casa da viúva do juíz que havia dado a vitória ao outro lado da disputa, a sede de um jornaleco qualquer que havia impresso um editorial criticando sua luta contra os poderes da cidade, a loja de um sujeitinho que aparentemente havia olhado-o de mal jeito e incontáveis veículos que estavam tranquilamente estacionados nas redondezas.
No final das contas, 13 prédios foram destruídos causando um total de mais de US$7 milhões em danos. É possível que Heemeyer teria escalado pra fora do Killdozer e pessoalmente peidado nas faces de todas as pessoas que ele acreditava terem fodido-o, se ele não tivesse se selado permanentemente dentro do trator.
E enquanto isso, a polícia e a Guarda Nacional assistiam o espetáculo com impotência. As autoridades perceberam rapidamente que nada mais fraco que armas contra veículos blindados seria capaz de sequer fazer cócegas no imponente Killdozer. Um dos tiras chegou a jogar uma flashbang no escapamento do trator, sem resultados. Killdozer kept killdozing.
Quando os polícias decidiram tentar escalar o monstro metálico e concretálico pra extermina-lo a la Shadow of the Colossus, adivinha – os caras descobriram que o mecânico havia até mesmo bezuntado o exterior da armadura com óleo, pra impedir justamente esse tipo de manobra.
Felizmente vivemos na Era da Informação e a espetacular destruição causada pelo Killdozer está prontamente disponível a desocupados ao redor do mundo inteiro.
Pra tornar a coisa mais hilariante ainda, vale lembrar que em determinado momento o desespero foi tamanho que a turma resolveu enviar outro trator pra pelejar contra o Killdozer, na esperança de impedir o plano de destruição do Heemeyer. No subsequente combate de máquinas que foi a coisa mais próxima de Transformers na vida real que jamais testemunharemos, Killdozer saiu vencedor.
Quando os policiais finalmente decidiram apelar pra armas anti-tanque, alguém com bom senso (ou falta de senso de diversão) alertou-os pro perigo de que as explosões contra o tanque poderiam esculhambar a cidade mais do que o próprio tanque. Os caras estavam sem esperança e parecia que a cidade inteira estava sem salvação da fúria destrutiva de Heemeyer.
A saga de Killdozer veio a um fim abrupto quando uma das esteiras do trator caiu no vão criado pelo porão de um dos prédios que Heemeyer tentava derrubar, e com isso o trator ficou imóvel. O motor da parada, já cansado de tanta destruição, começou a falhar também. Os policiais viram nisso sua oportunidade de se aproximar do Killdozer pra bolar uma forma de desabilitar a máquina.
E subitamente, ouviram um único tiro vindo de dentro da cabine do trator. Instantaneamente, eles sabiam do que se tratava – Heemeyer havia se matado.
Doze horas depois, as autoridades conseguiram cortar a armadura do trator e verificar o total comprometimento do Heemeyer ao seu plano de destruição. O Killdozer estava recheado com várias armas, munição, comida e água pra vários dias. O fato de que Heemeyer havia se lacrado dentro do trator não deixava dúvida alguma em relação ao seu plano de morrer e arrastar boa parte da cidade junto com ele.
Cinco anos atrás, Marvin Heemeyer fincou o pé no chão e essencialmente falou “fodam-se todos vocês” com estilo e comprometimento inéditos. Seu legado viverá para sempre.
FIM.
EPIC WINNING TROLL EVER!
\o/
P.S.: Só para constar aos mais desatentos, ele não matou ninguém! Apenas ele mesmo.
Dica do indignado e fascinado, Zé Mário, por e-mail.
XD~
3 Pitacos:
Caraca, muito phoda esse cara!
Só sei que hj, tbm, faltam 27 dias p/ vc chegar, amor!!! hahahahaahaha To mega FELIZ! :D
ele é o irmão mais novo do Chuck Norris
Esse cara é um exemplo de determinação! Força de vontade epic level! Ele literalmente ligou o foda-se pra sociedade!
Postar um comentário
Gostou do post? Então não custa nada compartilhar nas redes sociais, né? Dá essa força aí pra gente, fera! ;)